quarta-feira, 21 de novembro de 2007

TCC- PROPOSTA DE LEITURA E ESCRITA - OLÍVIA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Atividade de Leitura

Disciplina: Educação Artística
Série: 1ª série do Ensino Médio


Proposta de Leitura

1- Ler apenas o nome da obra aos alunos e solicitar que falem o que imaginam ser o tema da mesma.
2- Apresentação da obra de arte e solicitar que os alunos então verifiquem se as predições feitas por ele se confirmam ou não.
3- Conforme o texto, citar sobre os pontos negativos da vida do pintor.
4- Analisar a vida de Claude Monet perante o texto.
5- Analisar as várias crítica que o autor recebeu e compará-las aos dias atuais (natureza).
6- Descrever como era o estilo de pintura de Claude Monet e faça uma relação das características da obra em questão.

Capacidades de Leitura

-Ativação de conhecimentos prévios;
- Predição;
-Checagem de hipóteses;
-Localização de informações explícitas e implícitas;
-Inferência de informações locais e globais;
-Identificação da finalidade da obra;
-Percepção de relações de intertextualidade;

Proposta de Escrita

A classe será dividida em duplas, onde cada grupo deverá:
1- Desenvolver a recriação da obra por meio da observação da obra trabalhada;
2- Escrever uma análise de releitura da obra, porém trocando os pares de cada grupo;
3- Apresentação dos grupos para a classe.

Capacidade de escrita

- Conteúdo: tema de estudo “Impressionismo”;
- Gênero em questão: análise escrita da releitura da obra ;
- Elementos do contexto de produção: alunos, funcionários, enfim, circulação em toda escola.


Texto 1 - Obra de arte: Impressão "Pôr-do-sol" - Claude Monet

Texto 2 - Impressionismo


"Impressão do pôr-do-sol", quando de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: "Impressão, Nascer do Sol” – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha." . A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pinturahttp://pt.wikipedia.org/wikj/Claude

TCC- PROPOSTA DE LEITURA E ESCRITA - ALESSANDRA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura
Série: 3ª série do Ensino Médio

PROPOSTA A (LEITURA)

1- Ler apenas o título do texto e elencar qual será o possível assunto do texto;
2- Ler o texto depois de resolvida a primeira atividade e verificar se houve confirmação ou não das hipóteses;
3- Identificar os objetos pessoais do personagem e descobrir a causa do desaparecimento dos mesmos de maneira gradativa;
4- Observar a obra de arte de Monet “Lapontneuf” e encontrar relações texto / obra;
5- Opinar frente a atitude de cada personagem que tentou tomar providências para atender Dario, inclusive a ação final quando lhe é colocado uma vela ao lado;
6- Ler a biografia de Dalton Trevisan (autor do conto “Uma vela para Dario”) e identificar relações quanto aos aspectos das características referentes à data, a escrita do texto, estilo do autor presentes no conto e recursos utilizados por ele.

CAPACIDADES DESENVOLVIDAS

A- Na primeira questão, as capacidades de leitura desenvolvidas são: levantamento de conhecimentos prévios e predição ou levantamento de hipóteses, isto porque a proposta sugere exponha conhecimentos a respeito do tema e também que “tente”, “arrisque” o tema a ser tratado a partir do título. É uma capacidade que lida diretamente com as experiências do leitor.

B- Na segunda questão, a capacidade de leitura desenvolvida é a checagem de hipóteses, dado que a proposta solicita a leitura do texto e que, somente após tê-lo a feita pelo leitor é que se checa os resultados: se elas se confirmaram ou não.

C- Na terceira questão, as capacidades de leitura desenvolvidas são: a localização de informações e a inferência, a partir de elementos presentes no texto (inferências locais), onde o leitor teria que buscar informações ao longo do texto, porém em alguns pontos específicos para que pudesse compreender nas entrelinhas o que a proposta solicitava.

D- As questões 4 e 5 desenvolvem as capacidades de apreciação e réplica do leitor: percepção de relações de intertextualidade, isto porque ambas levam o leitor a analisar outros textos além do já apresentado (obra de arte e a biografia) e perceber relações entre eles;

- Na questão 4 ainda se desenvolve a percepção de outras linguagens: linguagem não verbal (obra de arte);
- Na questão 5 é desenvolvida a recuperação do contexto de produção, etapa em que solicita do leitor uma análise mais profunda quanto aos aspectos do texto desde a sua produção às ideologias de quem o produziu, como e quando produziu.

E- Na sexta questão, a capacidade de leitura desenvolvida é a apreciação de valores éticos e políticos, isto devido levar o leitor a assumir um posicionamento frente aos fatos narrados: um cidadão desconhecido passa mal numa rua movimentada e não encontra quem realmente o socorresse, ocorrendo-lhe a morte num período de duas horas, e ele ali, sem atendimento, sem contar que seus objetos pessoais foram sendo levados gradativamente pelos que ali passavam.



PROPOSTA B (ESCRITA)

Como é do conhecimento de todos vocês, estamos trabalhando o Artigo de Opinião, e como nós, num primeiro momento tivemos contado com a leitura de diversos textos verbais e não verbais “Uma vela para Dario” – Dalton Trevisan e a obra de Arte “Lapontneuf” - Monet onde ficou claro que o tema estaria ligado ao aspecto de falta de solidariedade, cidade grande, individualismo, curiosidade desnecessária, falta de dignidade, roubo. Para se escrever um Artigo de Opinião todos vocês já sabem que é preciso uma questão controversa, então vamos lá:

1- A classe será divida em grupos de quatro alunos cada um onde cada grupo deverá escrever uma questão controversa para cada subtema:
a. Solidariedade;
b. Cidade grande;
c. Individualismo;
d. Dignidade.
2- Cada grupo deverá apresentar para a classe dentro de 15 minutos as questões formuladas.

3- Os grupos, após apresentarem escolherão duas questões mais interessantes para escreverem então o Artigo de Opinião.

4- É o momento da escrita do Artigo de Opinião, escreva e revise –o (peça ajuda a um colega e ao professor );

5- Apresente à classe seu texto e posteriormente será afixado no pátio para os demais alunos.

CAPACIDADES DE ESCRITA

A- A primeira atividade propõe a classe uma retomada nos conteúdos trabalhados, assim a capacidade de escrita desenvolvida diz respeito aos conteúdos;

B- A segunda atividade desenvolve a capacidade de escrita relativa ao gênero em questão, ou seja, foi solicitado que os grupos escrevam uma questão controversa (gênero em questão: Artigo de Opinião);

C- A terceira atividade desenvolve a capacidade de leitura ligada aos elementos de produção, pois devem ser analisadas a questão controversa mais adequada para o contexto apresentado;

D- A quarta e quinta atividades também estão relacionadas ao contexto de produção pois irão envolver todo o conteúdo trabalhado, definir a finalidade do texto (articulação dos conteúdos à estrutura do gênero em questão por meio de pontos de vista) o leitor (colegas de classe e da escola) e a circulação (escola, mais especificadamente, o mural do pátio); ainda, desenvolver a capacidade de escrita ligada aos aspectos formais do texto (momento da revisão gramatical e ortográfica).


TEXTO 1
Uma Vela para Dario
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado á parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delicias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos.Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
Texto extraído do livro "Vinte Contos Menores", Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, pág.20.
Texto 2 - Obra de Arte
Laponteuf - Monet




TEXTO 3
Biografia
Nascido em 14 de junho de 1925, o curitibano Dalton Jérson Trevisan sempre foi enigmático. Antes de chegar ao grande público, quando ainda era estudante de Direito, costumava lançar seus contos em modestíssimos folhetos. Em 1945 estreou-se com um livro de qualidade incomum, Sonata ao Luar, e, no ano seguinte, publicou Sete Anos de Pastor. Dalton renega os dois. Declara não possuir um exemplar sequer dos livros e "felizmente já esqueci aquela barbaridade". Entre 1946 e 1948, editou a revista Joaquim, "uma homenagem a todos os Joaquins do Brasil". A publicação tornou-se porta-voz de uma geração de escritores, críticos e poetas nacionais. Reunia ensaios assinados por Antonio Cândido, Mario de Andrade e Otto Maria Carpeaux e poemas até então inéditos, como O caso do vestido, de Carlos Drummond de Andrade. Além disso, trazia traduções originais de Joyce, Proust, Kafka, Sartre e Gide e era ilustrada por artistas como Poty, Di Cavalcanti e Heitor dos Prazeres. Já nessa época, Trevisan era avesso a fotografias e jamais dava entrevistas. Em 1959, lançou o livro Novelas Nada Exemplares - que reunia uma produção de duas décadas e recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro - e conquistou o grande público. Acresce informar que o escritor, arisco, águia, esquivo, não foi buscar o prêmio, enviando representante. Escreveu, entre outros, Cemitério de elefantes, também ganhador do Jabuti e do Prêmio Fernando Chinaglia, da União Brasileira dos Escritores, Noites de Amor em Granada e Morte na praça, que recebeu o Prêmio Luís Cláudio de Sousa, do Pen Club do Brasil. Guerra conjugal, um de seus livros, foi transformado em filme em 1975. Suas obras foram traduzidas para diversos idiomas: espanhol, inglês, alemão, italiano, polonês e sueco. Dedicando-se exclusivamente ao conto (só teve um romance publicado: "A Polaquinha"), Dalton Trevisan acabou se tornando o maior mestre brasileiro no gênero. Em 1996, recebeu o Prêmio Ministério da Cultura de Literatura pelo conjunto de sua obra. Mas Trevisan continua recusando a fama. Cria uma atmosfera de suspense em torno de seu nome que o transforma num enigmático personagem. Não cede o número do telefone, assina apenas "D. Trevis" e não recebe visitas — nem mesmo de artistas consagrados. Enclausura-se em casa de tal forma que mereceu o apelido de O Vampiro de Curitiba, título de um de seus livros. (www.releituras.com/daltontrevisan_bio.asp)

Relatório Científico - Alessandra e Olívia







sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Capacidades de leitura- Proposta A - Capacidades de leitura - Proposta B - Alessandra, Olívia e Aurea

Capacidades de leitura
Proposta A

A leitura a ser desenvolvida já fora levada ao aluno sem uma preparação prévia, onde a leitura assume, nesse contexto, uma mera reprodução de conhecimentos.
1- As três primeiras questões da proposta A exploram apenas a capacidade de localizar informação explícita no texto, isto porque as questões para serem resolvidas bastava uma leitura sem inferências, pois as respostas estavam claramente contidas no texto.

2- A quarta questão explorou a capacidade de posicionar-se sobre fatos narrados, a partir de elementos presentes no texto, no entanto não foram desenvolvidas outras capacidades para que o leitor pudesse ir construindo seu posicionamento, no caso, a proposta apresenta uma solicitação num momento ainda inadequado.


Capacidades de leitura
Proposta B

· A primeira questão da proposta desenvolve a capacidade de estabelecer relações entre o texto (Milagre Brasileiro) e outros (entrevista com a família), explorando-se assim a intertextualidade.
· A segunda questão desenvolve as capacidades de estabelecer relações entre informações contidas no texto e o contexto histórico geral, tanto no passado quanto no presente; ainda, estabelecer relação de causa e conseqüência entre os episódios narrados.

· A terceira questão desenvolve as capacidades de leitura que buscam:
- inferir uma informação implícita no texto: a inferência deveria basear-se em informações globais, pois o texto traz muitas informações que desencadearam o fato, além do necessitar ter o conhecimento do vocábulo “milagre” para encontrar seu sentido figurado no texto;
- o reconhecimento de efeito de sentido decorrente de determinadas escolhas lexicais: “isso foi um milagre”, “isso parecia de fato um milagre”, ou seja, o leitor deveria utilizar dessas expressões para tentar compreender o texto;
- inferir, a partir de elementos presentes no texto, o posicionamento do autor: isto posto que, o leitor deverá perceber o posicionamento do autor, mais claramente no final do texto, onde coloca de maneira até meio irônica seu ponto de vista;
- estabelecer relações entre informações presentes no texto: o leitor deverá perceber que um acontecimento vai dependendo do ao outro gradativamente: chegada da indústria automobilística e crescimento industrial; importação ampliada para atender a demanda interna... ;
- estabelecer relações de causa e conseqüência entre os episódios narrados: (no caso, preenchimento da tabela e a pesquisa solicitada): é uma atividade que realmente confirma a compreensão ou não do texto, visto que busca comparar períodos diferentes da história.


TCC - Relato Comentado - Alessandra

RELATO COMENTADO


TEXTO I - Se um viajante numa noite de inverno
Ítalo Calvino - 1999

O autor inicia o texto como se assumisse uma terceira pessoa, preparando o leitor para a própria leitura, numa espécie de metalinguagem, estimula-o a ler o livro, sugere por meio de vários verbos e a todo momento que encontre a melhor posição para a leitura “estique as pernas, acomode os pés numa almofada”, aconselha o leitor a tomar todas as providências possíveis para que a leitura não venha a ser interrompida: “ regule a luz”, “deixe o cigarro e o cinzeiro ao alcance das mãos”, enfim, ele se lembra até do xixi, parecendo já ter intimidade com o leitor e tão sabiamente conhecedor da sua rotina, inclusive de que o leitor é uma pessoa sem muitas expectativas, no entanto que pára um momento renunciando a tantas outras coisas (citadas até mesmo neste início do livro) e se propõe a ler um livro.

Comentários
O início do texto não sugere as possíveis tramas que o título nos remete. O autor utiliza uma linguagem cotidiana, clara, no entanto requer um leitor mais experiente e que goste do estilo apresentado por ele (estilo presente em outras obras do mesmo autor), num tecer de idéias que vão se adicionando e fazendo o enredo avançar, o autor brinca com as palavras, e por meio delas, com o leitor, de maneira que ele vai sendo preparado para a leitura ao mesmo tempo em que já lê. A escolha lexical permite concluir que o leitor é uma pessoa que já possui hábitos de leitura ou que aprecia um estilo mais intelectual, ou que pelo menos ostenta em casa objetos que evidenciam a conclusão “poltrona, globo terrestre, escrivaninha, piano”. O livro de Calvino tem como finalidade emocionar, divertir, enfim, é uma leitura que brinca e estimula a fantasia. Na verdade, acredito que seja propósito do autor criar toda essa expectativa no início do texto porque sabe que atualmente são inúmeros os motivos que não nos deixam ler e a voz que aparece dando todas as instruções a serem seguidas as fazem como se generalizando todos os leitores.





TEXTO II - O Milagre Brasileiro
Boris Fausto - 1999

O texto “O milagre brasileiro” relata um período histórico entre 1969 a 1973 onde os fatores econômicos porque passavam o país nesta época foram determinantes nos rumos futuros do país, que segundo o autor, teve influências negativas.
Segundo o autor, quem esteve à frente de todo um planejamento denominado “Milagre Brasileiro” foi Delfin Neto que objetivava beneficiar-se de uma economia mundial que disponibilizava amplamente recursos financeiros, que foram injetados no Brasil (daí o aumento da dívida externa), e crescendo paralelo a ela o investimento do capital estrangeiro (indústria automobilística) expansão também do comércio exterior: importação de determinados bens para suprir o crescimento interno, principal mente o petróleo e a exportação com condições favoráveis proporcionando um aumento da capacidade de arrecadar tributos por parte do governo reduzindo o déficit público e a inflação.
O texto vai despindo com tamanha argumentação todas a etapas do projeto “miraculoso” chegando ao final sendo acrescidas às ideologias do próprio autor, momento em que faz citações a respeito das conseqüências já naquele momento e como se antecipasse um futuro, e inicia enumerando: salários de trabalhadores comprimidos, abandono dos projetos sociais pelo Estado, má qualidade de saúde, educação e habitação, fatores que segundo o autor, que medem a qualidade de vida de um povo.


Comentários
O início do texto traz como título um momento da história brasileira (1969 a 1973), no entanto um leitor sem conhecimento prévio não faria predições corretas sobre ele. O texto apresenta uma linguagem culta, utiliza linguagem específica (vocábulos) de algumas áreas do conhecimento (déficit, capitalismo, economia, inflação, o que torna o texto mais destinado a um público ligado á política, história, economia), enfim, públicos estes que utilizam informações presentes no texto para pesquisa. O autor é um historiador e por ser um ser político, mesmo lidando com fatos reais, exprime ao longo dos parágrafos ideologias próprias ou assume a voz do povo brasileiro sobre os acontecimentos “A política de Delfim tinha o propósito de fazer crescer o bolo para só depois pensar em distribuí-lo”. Ora, nas entrelinhas, o autor denuncia a façanha do projeto. Mesmo o texto sendo de uma linguagem científica, deixa em muitas palavras ou no conjunto delas dizeres em entrelinhas, isto porque o autor o constrói num viés que permeiam opiniões, mais presentes ainda quando finaliza o texto que menciona a palavra “ecologia”, que pelo contexto, estaria fora de repertório, acredito que o autor buscou chocar o leitor com um tema polêmico e que, no entanto não fazia parte dos planos do Estado, que era então guiado pelos cérebros de Delfim Neto (Ministro da Fazenda) e Emílio Garrastazu Médice (Presidente da República) naquela época.


TEXTO III - Podemos conhecer o universo? – Reflexões sobre um grão de sal
Carl Sagan - 1979

O texto aborda dentro dos seus quinze parágrafos uma reflexão acerca do conhecimento do universo, que segundo o autor, é incognoscível e para provar a tese defendida por ele, lança a todo o momento questões desafiadoras ao leitor que se resumem, de certa forma da não compreensão de todos até mesmo de um grão de sal, considerada uma das partículas menores do universo.
O autor, ao apresentar os argumentos vai utilizando fatos cotidianos que muitas vezes, segundo ele, passam despercebidos aos olhos dos leigos, o que na verdade é um fazer científico e que muitas vezes não se chega a uma explicação. Afirma ainda que, no momento em que um indivíduo pára por um instante e começa a pensar em como as coisas acontecem, este indivíduo está fazendo ciência, que a ciência seria cognoscível se todas as leis naturais tivessem o mesmo grau de regularidades, no entanto, nem todas as leis naturais podem ser compreendidas, daí que o universo passa a ser incognoscível.
Ao final do texto, o autor admite gostar de como é o Universo: um tanto já conhecido do homem e um tanto ainda por conhecer, desconhecido, e que este extraordinário equilíbrio é que sustenta o Universo ser um lugar ideal para viver.

Comentários
O texto apresenta uma linguagem científica que exige experiência do leitor para que o texto seja compreendido como tal, devido utilizar um conjunto de vocábulos próprios do tema a ser tratado, mesmo que o autor tenha utilizado uma linguagem mais acessível, além de promover uma reflexão filosófica que vai tecendo o texto de forma que um leitor sem conhecimentos prévios ou específicos não conseguiria ver no texto tão grande relevância. O autor, que era um divulgador da ciência vai provando a cada parágrafo os subtemas ao mesmo tempo em que exprime seus pontos de vista “Além de difamar os polinésios (que foram intrépidos navegadores e cujo breve descanso no paraíso está agora chegando ao fim)...“. Utiliza o verbo na primeira pessoa do plural (como se o leitor fosse testemunha, cúmplice do que o autor afirma). Cita conceitos de determinadas áreas do conhecimento: “I Guerra Mundial”, “sódio, cloro”, “rotação”, “decimal, unidade”, “velocidade da luz”, “Teoria Especial da Relatividade”, enfim, vocábulos que definem a finalidade do texto que é de levar informação (divulgação científica) e propiciar a pesquisa.
É interessante também observar que, o autor, mesmo sendo um defensor da ciência, afirma numa sutileza incomparável que o senso comum (conhecimento empírico) e a intuição não são totalmente confiáveis, assim como a ciência nem sempre encontra regularidades para explicar as leis naturais; que ao final do texto o estudioso afirma gostar do Universo como ele é: conhecido e desconhecido, que pode ser interpretado como alguém que admite ter limitações frente a algo tão grandioso. Talvez estes aspectos são alguns dos que caracterizam Carl Sagan como poucos: capacidade de cativar a imaginação de milhões e de explicar conceitos difíceis em termos compreensíveis, segundo Francisco Saiz (2000).

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Podemos conhecer o universo? Relatório sobre um grão de sal - Carl Sagan


Comentário: Carl Sagan traz este texto como uma concepção do que é o Universo, que ele representa para o ser humano e como podemos compreendê-lo sendo ele tão vasto e cheio de particularidades. Um grão de sal que é considerado de tamanho pequeno, ele relaciona os dois e demonstra que, apesar da diferença entre suas proporções ambas possuem uma alta complexidade.
Antes de querermos entender ou conhecer o universo que é imenso, onde agimos mecanicamente, que quando nos deparamos com ouros tipos de textos, queremos levalos para dentro do nosso contexto, para a nossa esfera de conhecimento ou a área do nosso trabalho.
O autor consegue passar sua mensagem aos leitores fazendo uso de recursos como ciência e a química, conseguindo colocar o leitor para refletir e chegar a uma conclusão sobre o problema posto em questão.
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Avaliação Final - Olivia

Se um viajante em uma noite de inverno – Ítalo Calvino

Na introdução do texto o autor quer que o leitor se acomode confortavelmente e faz sugestões de posições mais cômodas e, curiosamente, entre elas, está à idéia de ler na sela de um cavalo, com o livro apoiado na crina do animal, preso às suas orelhas por um arreio especial.
Este livro trata da leitura, trazendo-a como uma ação prazerosa de se realizar. Julga que o leitor é do tipo que não espera nada de nada, não tem expectativas e, que por fazer tantas renúncias em sua vida, acredita que seja certo, conceber a si mesmo, o prazer da expectativa num âmbito bastante circunscrito que é o livro, pois, nos livros, as coisas podem ir bem ou mal, mas o risco da desilusão não é grave.
Comentário: O texto de Ítalo Calvino é ótimo, ele avisa o leitor para que se prepare confortavelmente para ler o livro e, que não esqueça de nada que poça atrapalhar sua leitura, pode ser um aviso de que o livro irá envolvê-lo, de tal modo, que ele não irá querer parar de ler por nada, o leitor é uma pessoa que não cria expectativas no mundo real.


O Milagre brasileiro – Fausto Boris
O texto do milagre brasileiro foi um período de extraordinário crescimento econômico na história política deste país, se caracterizou por ampla disponibilidade de recursos financeiros, crescimento industrial, aumento das importações e exportações.
Essa política prejudicou trabalhadores de baixa qualificação, que prestavam seus serviços a salário muito baixos, enquanto que trabalhadores bem qualificados, eram super valorizados.
O Brasil ficou conhecido no exterior por ter posições de destaque pelo seu potencial econômico em contraste com indicadores de baixa qualidade de vida da população.
Comentário: O autor aborda história da economia brasileira hoje, de forma irônica percebemos que enfrentamos conseqüências de ações mal planejadas naquela época: a devastação da natureza, problemas sociais, entre outros, demonstrando como a política era controlada e a crise social em que o país se encontra em razão dos projetos do governo para o desenvolvimento econômico não preverem o consumo sustentável em contraste com uma sociedade que desde aquele período já ansiava por melhores condições.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Verbete: cinco palavras - Alessandra e Olívia

Palavras: tempo, célula, relação, espaço e tecido

tempo1 tem.po1sm (lat tempu) 1 Medida de duração dos seres sujeitos à mudança da sua substância ou a mudanças acidentais e sucessivas da sua natureza, apreciáveis pelos sentidos orgânicos 2 Estado meteorológico da atmosfera; vento, ar, temperatura. 3 Horas de lazer, horas vagas. 4 Delonga, dilação, prazo. 5 Gram Flexão que indica o momento de ação dos verbos.

Célula do Lat. celula, pequena cela s. f., dim. de cela; casulo de semente; cada um dos quartos ou alojamento dos cardeais; Med., a mais pequena porção do organismo capaz de vida independente cada um dos elementos plásticos, microscópicos, dos tecidos orgânicos; pequena cavidade ou interstício no tecido esponjoso dos ossos, etc. .
Relação do Lat. Relatione s. f., acto ou efeito de relata; narração; notícia;
descrição; informação; rol; lista; ligação; conexão ;analogia; quociente; espaço entre dois sons, na música; (no pl. ) convivência; (no pl. ) pessoa ou pessoas com quem se convive;(no pl. ) acto sexual. Psic., -s humanas: expressão ligada à racionalização e organização científica do trabalho, pretendendo, então, traduzir a importância atribuída aos factores humanos numa empresa; -s públicas: conjunto de actividades que trata de influir na opinião pública para suscitar nela uma reacção favorável à empresa.
Espaço do Lat. Spatiu s. m., extensão indefinida; vácuo situado além da atmosfera da Terra, onde se encontram todos os corpos celestes do Universo; área; duração; demora; adiamento, prorrogação Mús., intervalo de uma linha a outra na pauta musical; Mecâ trajectória descrita por um ponto em movimento loc. adv., de -: espaçadamente, com vagar, com largueza de - a -: com intervalos, de tempos a tempo
Tecido adj., feito no tear; fig., urdido; preparado; tramado; s. m., qualquer trabalho feito em tear; tela produzida pelo tear; qualquer confecção obtida pelo entrelaçamento de fios e tramas pano; estofo; Biol., massa de células contíguas, originadas por subdivisão, de forma e conteúdo idênticos e especializadas no desempenho de uma determinada função; ordem; encadeamento; conjunto; série; acumulação

















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Esquema - Mural da Ciência - Olívia e Alessandra


Levantamento de verbos de instrução - gráfico - Alessandra e Olívia


Levantamento de verbos de instrução - tabela - Alessandra e Olívia


Levantamento de verbos de instrução - planilha - Alessandra e Olívia


terça-feira, 6 de novembro de 2007

Atividade 11- Apreciação dos valores éticos e políticos- Alessandra e Olívia

Que mais tarde, eles (o patrão e a esposa) poderiam ser o alvo de insubordinação feito os gatos.

Atividade 10- Apreciação dos valores éticos e políticos- Alessandra e Olívia

Atividade 10 – Apreciação de valores éticos e políticos

Pelo fato dos gatos serem animais comuns, que vivem em grandes aglomerações, comem sobras de comida, dormem de qualquer maneira, enfim, são criaturas que passam despecebidas na sociedade.

Atividade 8- Recuperação do contexto de produção- Alessandra e Olívia

Analisando o texto do ponto de visa do contexto de produção, as relações de trabalho da época seguiam uma hierarquia e cada ser humano ( se assim podemos chamar) tinha um valor que lhe era atribuído mediante a posição em que ocupava, em especial na gráfica: aprendiz, oficial e mestre, em escla crescente. Assim, pela situação antagônia de miséria/fortuna, desprezo/apreço, operário/burguesia, as relações de trabalho não eram motivos de orgulho e parazer para os operários, que na verdade eram tratados como proletários, tudo em consequência da situação econômica que o país vivia: período pré-industrial.

Atividade 9- Apreciação dos valores éticos e políticos- Alessandra e Olívia

Sim. O massacre de gatos deixa implícito um repúdio à situação econômica da época, o que na verdade eles queriam é massacrar os idealizadores até em grau hierárquico, a começar pelos patrões.

Atividade 6 - Vozes do discurso - Alessandra e Olívia

Atividade 6 – Vozes do discurso

O operário Contat se utiliza de um personagem criado por ele mesmo denominado “Jerome”(utilizando para tal a 3ª pessoa na narrativa).

Livro Escolhido - Alessandra e Olívia

Disciplina: Língua Portuguesa

Livro: Português em outras palavras

Autor: Maria Sílvia Gonçalves/Rosana Rios

Editora: Scipione

Série: 6ª série

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Atividade 2: Leitura do texto e checagem de hipóteses - Alessandra e Olívia

A - As predições feitas antes da leitura do texto referiram aos gatos (animais mesmo) e a trabalhadores, no caso, de uma gráfica, no entanto a revolta dos trabalhadores se deu devido ao tormento dos gatos durante a noite, mais especificamente, revolta de dois funcionários gerando o massacre, o que na predição deduziu-se o oposto.

B - A relação entre ambos é que, ao contrário do que se supunha, o massacre dos gatos ocorreu devido à revolta dos trabalhadores que não dormiam a noite pelo barulho dos gatos e estes eram protegidos dos patrões.

Atividade 1: Predições ou levantamento de hipóteses - Alessandra e Olívia

A- O título do texto no leva a imaginar que trata-se de um relato sobre uma revolta de trabalhadores na referida rua, devido a um massacre de gatos por um grupo de pessoas.

B- Se analisarmos sem contextualização, não há nenhuma relação entre ambos, no entanto, num possível contexto poderia haver relação sim: um fato principal “massacre de gatos” levando a um fato secundário “revolta dos trabalhadores”. O fato relatado possivelmente aconteceu na França por conta do nome da rua (nome francês).

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O micrócus - Olivia e Alessandra

O micrócus

O micrócus é um micróbio. E como tal não poderemos ver, a não ser, é claro por um microscópio. Ele, porém, dificilmente é visto pelo tal aparelho/ pois sua timidez não tem limite. Detesta aparecer. Quando o empurramos à força ele fica vermelho e nunca nos olha no rosto. Sua função é trazer até nos trazer uma doença fatal: a microcunésia!!! Pois se ele nos espeta com aquela setinha que carrega na mão, o resultado é terrível, se bem que ninguém saiba exatamente o que é, pois nunca ninguém foi espetado. Extremamente delicado e atencioso com todos, ele tem seus aposentos nas proximidades do Cerebellum, num quartinho por demais confortável, graciosamente florido, com flores dispostas com notável bom gosto pelo quarto, em belos vasos sanguíneos. Nesse mesmo quarto, ele arrisca de vez em quando pintar um quadro e, sem nenhuma pretensão, pinta lindos motivos florais de cativante frescura.
Podemos até visitá-lo depois de seu expediente, quando seremos acolhidos com um lanche apetitoso. Se ele não conversa muito, por causa da sua timidez, escuta maravilhosamente – e, principalmente, acredita em tudo o que a gente fala e adora nossas piadas.
Certa vez, um micrócus se apaixonou por um anticorpo que era freira. Desse amor impossível resultou a desgraça dos dois. Ela, por heresia, foi queimada viva numa úlcera, transformando-se em santa e indo para o céu da boca. Ele foi condenado a passar o resto de sua vida numa prisão de ventre.
Mas o micrócus mais célebre foi um que conseguiu escalar um homem de dois metros, dos pés à cabeça, em três horas apenas; lá chegando, hasteou, altiva, a bandeira da sua espécie, imortalizando-a para todo o sempre.
(TACUS A criação das Criaturas, Ed. Vanguarda, S.P., 1977, p. 33 (c) Dionísio Jacob, com autorização das Edições SM)

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Verbete de dicionário - Alessandra e Olívia

Atividade 1 - VERBETE DE DICIONÁRIO
tempo1
tem.po1sm (lat tempu) 1 Medida de duração dos seres sujeitos à mudança da sua substância ou a mudanças acidentais e sucessivas da sua natureza, apreciáveis pelos sentidos orgânicos. 2 Uma época, um lapso de tempo futuro ou passado. 3 A época atual. 4 A idade, a antiguidade, um longo lapso de anos. 5 A existência humana considerada no curso dos anos. 6 Época determinada em que ocorreu um fato ou existiu uma personagem (com referência a uma hora, a um dia, a um mês ou a qualquer outro período). 7 Ocasião própria para um determinado ato; ensejo, conjuntura, oportunidade. 8 Sazão, quadra, período próprio de certos atos, de certos fenômenos, da existência de certas qualidades. 9 Estação, quadra do ano adequada a certas fases da natureza e aos trabalhos que delas dependem. 10 Estado meteorológico da atmosfera; vento, ar, temperatura. 11 Horas de lazer, horas vagas. 12 Delonga, dilação, prazo. 13 Gram Flexão que indica o momento de ação dos verbos. 14 Mús Cada uma das divisões do compasso. 15 Mús Movimento com que se deve executar um trecho musical e que se indica por meio de determinadas expressões. oportunamente. A todo o tempo: em qualquer momento; sempre. A um tempo: na mesma ocasião; simultaneamente. Com tempo: com vagar, sem precipitação, sem pressa. Dar tempo ao tempo: a) fazer as coisas com calma; b) modo de significar que o que se disse mais tarde se verificará. Do tempo do onça: muito antigo, antiquado. Do tempo da zagaia: o mesmo que do tempo do onça. Em tempo: a tempo, oportunamente. Em três tempos: rapidamente. Fechar ou fechar-se o tempo: a) escurecer, ameaçar chuva; b) sair um rolo, ter início um motim. Fora de tempo: extemporaneamente; prematuramente, inoportunamente. Ganhar tempo: delongar, demorar, aguardando ensejo favorável. Há mais tempo: modo de significar que o que se fez agora já devia ter sido feito. Matar o tempo: recrear-se, entreter-se. Não ter tempo nem para se coçar: estar muito atarefado. No tempo dos afonsinhos: em época muito remota. Perder o tempo: a) empregá-lo em ocupação inútil; b) trabalhar em vão; c) pretender um resultado impossível. Por largo ou por longo tempo: demoradamente; durante um grande prazo. Tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça: época de muita fartura. Tempo sem tempo: indefinidamente. Todo o tempo é tempo: a) nunca é tarde para cumprir; b) sempre há ocasião para fazer alguma coisa. Tomar o tempo a alguém: distraí-lo de suas ocupações, entretê-lo ou importuná-lo com assuntos alheios ao mister que está desempenhando. Um tempo: numa dada ocasião; uma vez.(...)

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Mural II - Esquema- Alessandra e Olívia

Mural da Ciência – Olivia e Alessandra

A ciência é para a área de Linguagem, Códigos e suas Tecnologias a prova de que tanto os estudos da língua, dos movimentos artísticos e corporais são constituídos de procedimentos científicos que demandaram e demandam pesquisas acerca da sociedade que constantemente altera o modo de pensar, falar, expressar e agir... é a confirmação constante da veracidade de cada conteúdo especifico que tem, obviamente, uma dimensão científica.
Mural da Ciência II – Esquema

Atividade 1 – O que é ciência para os outros?


Segundo autor, Paul Davies, ciência é mera catalogação de factos e do que a descoberta, através da tentativa e erro, é o facto de envolver a descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenômenos naturais.
Consiste em saber por que razão com as coisas funcionam, os seres humanos podiam alcançar uma compreensão do modo com o mundo funciona por intermédio do pensamento racional, o conhecimento cientifico é algo de especial que transcende a cultura.

Características atribuídas à ciência:

· caráter científico por adotar a psicologia como eixo central;
· modificacões das representacões mentais;
· acúmulo de informações;
· soma dos conhecimentos humanos;
· o homem visando a natureza em benefício próprio.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Linguagem metafórica e linguagem literária- Alessandra e Olívia

Atividade 2 – Item G

1- As diferenças existentes são produto da esolha lexiacal, sendo que o primeiro texto apresentou palvras e exprssões que permitiram mais de uma interpretaçao (conotação) e o segundo apresentou uma linguagem mais objetiva (denotação).
2- Justamente se tornou mais fácil compreender o segundo texto pelas escolhas lexicais objetivas (ausência de linguagem metafórica), das finalidades do próprio texto...

Atividade 2 - Comparação entre textos - Alessandra e Olívia

Atividade 2 – Item E

Praticamente não houve mudanças, justamente por se considerar a "ëxperiência”do leitor, embora tenha que se ressaltar que muitas das infërências realizadas no primeiro texto são realmente desnessárias no segundo, porém no primeiro texto a escolha lexical “imensidões tranquilas...” só ficaram claras no segundo.

Atividade 2 - Texto de Dooling e Landman - Alessandra e Olívia

Atividade 2 – Item D

“Os olhos enganam”, disse ele, üm ovo, e não uma mesa, tipifica corretamente esse planeta inexplorado”.

Atividade 2 - Levantamento de hipóteses do texto de Dooling e Landman - Alessandra e Olívia

Atividade 2 – Item C


1- Descobrimento da América.
2- As três caravelas: Santa Maria, Pinta e Nina.
3- Os mistérios do mar: ondas, turbulências...
4- O ouro.
5- Os índios.
6- Cristóvão Colombo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Letramento... - Roxane Rojo - Alessandra e Olívia

Letramento e capacidades de leitura para a cidadania - Roxane Rojo

Roxane Rojo inicia o texto com uma fala do Ziraldo “Ler é melhor que estudar”, opinião quase que unâmine, segundo a autora pela população letrada. Isso se dá porque as práticas didáticas de leitura letrada exploradas pela escola não correspondem às exigidas pela sociedade.
A autora afirma que ler envolve procedimentos e capacidades que estão intimamente ligadas às situações e finalidades de leitura que são decorrentes de muito estudo e pesquisa.
Ler, até o inicio da segunda metade de século era simplesmente decodificar grafemas (na escrita) e fonemas (na fala), ou seja, leitura era a decodificação.
Após as pesquisas sobre leitura ao longo dos últimos 50 anos a leitura transpõe o aspecto da simples decodificação chegando a um aspecto cognitivo, de compreensão. Já neste processo o leitor necessita dispor de uma série de capacidades mentais denominadas estratégias, que o ato de ler envolve uma espécie de interação entre o autor e o leitor.
Recentemente ainda, que o discurso / texto depende da interação entre autor / leitor, ou seja, das finalidades da leitura e da produção, além da esfera social.
Roxane menciona que há três conjuntos de capacidades que envolvem os procedimentos de leitura.
· Capacidades de decodificação:
Referem-se basicamente ao domínio das convenções gráficas e suas relações, ou seja, capacidades aprendidas no processo de alfabetização.
· Capacidades de compreensão (estratégias):
Referem-se a uma seqüência de capacidades que envolvem o antes, o durante e o depois da leitura.
· Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto (interpretação, interação):
Referem-se a uma seqüência de capacidades que já envolvem a interação do leitor assumindo uma posição ao longo e ao final da leitura.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

RESUMO DO PARÁGRAFO 7- Alessandra e Olivia

RESUMO DO PARÁGRAFO 7.
Segundo o autor Carl Sagan, o universo é desconhecido e cognoscível, pois a ciência pode espalhar o conhecimento, que o universo é construído de um modo que limita ou quantifica a rotação, tais limitações impõem-nos certa humildade, que tornam um mundo mais cognoscível.

Generalizações parciais, seleção e síntese - Alessandra e Olívia

GENERALIZAÇÕES PARCIAIS, SELEÇÃO E SÍNTESE

SEQÜENCIA CORRETA DOS NÚMEROS

1-A; 10-B; 11-C; 14-D; 7-E; 9-F; 15-G; 2-H; 6-I; 3-J; 8-K; 12-L; 13-M; 4-N; 5-O.

Definição do fazer científico - Alessandra e Olívia

DEFINIÇÃO DO FAZER CIENTÍFICO

Segundo Carl Sagan, ciência é antes um modo de pensar que proporciona um conjunto de conhecimentos. Seu objetivo é compreender e procurar regularidades, afirma também que a mentalidade científica examina o mundo com uma atitude crítica, como se muitos mundos pudessem existir, que a ciência é baseada na experimentação e é um conjunto de conhecimentos, que busca a sabedoria convencional, a pesquisa, o universo desconhecido, que todo indivíduo que gasta algum tempo admitindo várias hipóteses, checando-as para ver se têm sentido, se se ajustam com algo que já sabemos... estamos no processo do fazer científico.

3ª versão - LER E ESCREVER DEVE SER UM COMPROMISSO DE TODAS AS ÁREAS

LER E ESCREVER DEVE SER UM COMPROMISSO DE TODAS AS ÁREAS? – 3ª VERSÃO

A cada vez mais fica claro que a leitura e a escrita devem merecer atenção de todas as disciplinas visto que a leitura/escrita são elementos sociais, assim acompanham a sociedade nas suas transformações e por que devem ser objeto de atenção de todas as disciplinas? Ora, as disciplinas nada mais são que pólos de assuntos específicos que utilizam o sistema da língua escrita e obviamente da leitura para que haja comunicação e conseqüentemente chegar à aprendizagem, assim todas as disciplinas devem explorar muito bem a leitura desenvolvendo-a em etapas e zelar pela boa escrita utilizando-se para tal das capacidades de leitura sugeridas por Roxane Rojo e as capacidades de leitura que visam os aspectos formais, os gêneros e os elementos de produção. São fatores enriquecedores como as experiências que a escola pode oferecer ao leitor/aluno por meio do trabalho com as capacidades de leitura e escrita para que o aluno possa produzir textos com qualidade, enfim, comprovando que a produção de texto está intimamente ligada ao repertório do aluno escritor.

Avaliação das atividades do 1º mês de curso - Alessandra e Olívia

AVALIAÇÃO DO MODULO I

As práticas de leitura e de escrita na Web foram desenvolvidas como recursos de aprendizagem, sendo o blog uma novidade que apresenta maneira diferente de divulgar projetos, contribuir para a pesquisa e uma de suas vantagens é o poder da interatividade.
A leitura e escrita no ambiente virtual vêm inovar as tradicionais formas de leitura em livros didáticos e literatura clássica e na forma de escrita (registros no blog), pois se cria uma forma de analisar as atividades sociais da leitura e da escrita com opiniões de um grupo de pessoas que buscam algo em comum.
A interação no blog tem permitido a todos nós usuários colocarmos novas informações na rede e interagir com outros também. O blog tem sido utilizado ainda para registrar os conhecimentos adquiridos durante o curso, sendo, portanto ferramenta de estudo, e dessa forma tornando-se possível enriquecer os conhecimentos buscados.
As mudanças de conceitos nos conhecimentos sobre os gêneros discursivos propuseram um novo olhar acerca dos procedimentos de leitura e escrita, principalmente em como trabalhar com o aluno, compreender que há procedimentos distintos dentro de cada finalidade de um texto e que os contextos que os envolvem assumem caráter de grande relevância e que pode variar também as facilidades/dificuldades de um leitor/escritor de acordo com sua experiência e capacidades solicitadas.
Os textos, que são inúmeros, assumem uma função social e outra específica, dependendo da esfera de produção e gênero discursivo a que pertencem, aspectos estes que devem ser levados em conta, pois interferem tanto nas atividades de leitura como de escrita porque assumem objetivos e finalidades diferentes e devem ser trabalhados com os alunos (fontes de textos), aspectos que foram ainda mais aprofundados com as Capacidades de leitura de Roxane Rojo.
Desde o Ensino Médio em Rede, a escola passou a lidar de modo ainda mais específico no trato com os procedimentos da leitura que foram enriquecidas também com a implantação do Saresp e do ENEM, que tem refletido tanto na postura do professor quanto na avaliação dos alunos, as avaliações internas passaram a trazer características das avaliações externas (capacidades/habilidades) como também o trabalho com a leitura e escrita sempre contextualizada em situações pertinentes e o curso “Desenvolvendo Capacidades de Leitura e Escrita nas Diferentes Áreas do Conhecimento” propiciou o exercício de cada capacidade citada acima de maneira prática e possível de serem aplicadas em sala de aula.

Definição de Senso Comum- Alessandra e Olívia

DEFINIÇÃO DE SENSO COMUM

O autor, no fragmento, nos leva a pensar que o senso comum nem sempre é confiável, nem tampouco todos os fatos naturais podem ser compreendidos apenas por conhecimentos empíricos ou simplesmente pelas inúmeras possibilidades do “achismo”. O senso comum é a explicação/compreensão de fatos baseados em conhecimentos do senso comum realizados e acreditados por determinados povos e cultura, sem fundamentação científica, conhecimentos estes que não refletem sobre as possíveis irregularidades.

Mural da Ciência- O que é ciência para nós?- Alessandra e Olívia

MURAL DA CIÊNCIA

A ciência é para a área de Linguagem, Códigos e suas Tecnologias a prova de que tanto os estudos da língua, dos movimentos artísticos e corporais são constituídos de procedimentos científicos que demandaram e demandam pesquisas acerca da sociedade que constantemente altera o modo de pensar, falar, expressar e agir... é a confirmação constante da veracidade de cada conteúdo específico que tem, obviamente, uma dimensão científica.

Mural da Ciência- Características da ciência - Alessandra e Olívia

MURAL DA CIÊNCIA – CARATERÍSTICAS DA CIÊNCIA

A ciência é de:
- caráter científico (obviamente);
- baseia-se em hipóteses;
- necessita de experimentos;
- baseia-se em conceitos;
- norteia-se por métodos próprios;
- é flexível e sujeita a mudanças;
- é produto de pesquisa e estudo.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Mural da Ciência- Atividade 1 - Alessandra e Olívia

Mural da Ciência
A ciência é para a área de Linguagem, Códigos e suas Tecnologias (LCT) a prova de que tanto os estudos da língua, dos movimentos artísticos e corporais são constituídos de procedimentos científicos que demandaram e demandam pesquisas acerca da sociedade que constantemente altera o modo de pensar, falar, expressar e agir... é a confirmação constante da veracidade de cada conteúdo especifico que tem, obviamente, uma dimensão científica.

Avaliação do 1º mês de curso- Alessandra, Olívia e Aurea

AVALIAÇÃO DO MODULO I

As práticas de leitura e de escrita na Web foram desenvolvidas como recursos de aprendizagem, sendo o blog uma novidade que apresenta maneira diferente de divulgar projetos, contribuir para a pesquisa e uma de suas vantagens é o poder da interatividade.
A leitura e escrita no ambiente virtual vêm inovar as tradicionais formas de leitura em livros didáticos e literatura clássica e na forma de escrita (registros no blog), pois se cria uma forma de analisar as atividades sociais da leitura e da escrita com opiniões de um grupo de pessoas que buscam algo em comum.
A interação no blog tem permitido a todos nós usuários colocarmos novas informações na rede e interagir com outros também. O blog tem sido utilizado ainda para registrar os conhecimentos adquiridos durante o curso, sendo, portanto ferramenta de estudo, e dessa forma tornando-se possível enriquecer os conhecimentos buscados.
As mudanças de conceitos nos conhecimentos sobre os gêneros discursivos propuseram um novo olhar acerca dos procedimentos de leitura e escrita, principalmente em como trabalhar com o aluno, compreender que há procedimentos distintos dentro de cada finalidade de um texto e que os contextos que os envolvem assumem caráter de grande relevância e que pode variar também as facilidades/dificuldades de um leitor/escritor de acordo com sua experiência e capacidades solicitadas.
Os textos, que são inúmeros, assumem uma função social e outra específica, dependendo da esfera de produção e gênero discursivo a que pertencem, aspectos estes que devem ser levados em conta, pois interferem tanto nas atividades de leitura como de escrita porque assumem objetivos e finalidades diferentes e devem ser trabalhados com os alunos (fontes de textos).
Desde o Ensino Médio em Rede, a escola passou a lidar de modo ainda mais específico no trato com os procedimentos da leitura que foram enriquecidas também com a implantação do Saresp e do ENEM, que tem refletido tanto na postura do professor quanto na avaliação dos alunos, as avaliações internas passaram a trazer características das avaliações externas (capacidades/habilidades) como também o trabalho com a leitura e escrita sempre contextualizada em situações pertinentes.

Milagre Brasileiro - Propostas de Leitura - Alessandra, Olívia e Aurea

Milagre Brasileiro – Propostas de Leitura

Item A


Proposta A – A proposta apresentada pelo professor apresenta objetivos diretos, mais preocupados com os resultados para a efetivação da atribuição de notas com exploração de poucas capacidades de leitura, ou até mesmo capacidades que estejam ligadas mais especificamente com informações explícitas que não exigiam tanto outras capacidades mais complexas.


Proposta B – Já a proposta B apresenta objetivos que visam propiciar realmente uma aprendizagem, pois, para responder às questões os alunos teriam que utilizar capacidades de leitura que fossem além de uma simples localização de informação explícita, mas sim de inferências e estabelecimento de relações que implicam numa leitura mais profunda além do contato com outros tipos de texto (pesquisa junto à família).

Capacidades de escrita- Propostas A e B - Alessandra, Olívia e Aurea

Capacidade de escrita – Proposta A e Capacidade de escrita – Proposta B

Proposta A: A referida proposta está mais preocupada na realização da atividade para se atribuir uma nota do que aprendizagem realmente. É importante que as demais áreas se preocupem com os aspectos formais do texto, mais este não deve ser um quesito tão superior como foi apresentado, ainda, não foi contemplada nenhuma orientação sobre o gênero em questão, nem aos elementos do contexto de produção, enfim, a proposta nada mais foi que uma cópia reduzida.

Proposta B: Já nessa proposta o professor forneceu subsídios relativos ao conteúdo de forma que contextualizou e atribuiu responsabilidades aos alunos, organizou o trabalho em subtemas para facilitar a pesquisa, momento em que cada grupo teria responsabilidade em dar sustentabilidade temática ao grupo anterior e posterior e o trabalho não poderia ficar apenas no plano de relato e sim relato comentado. Vale ressaltar ainda que no trabalho deveria conter o gênero e os elementos do contexto de produção, além da finalidade da atividade que seria a apresentação do seminário.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Gêneros que circulam na sala de aula-Olívia

Gêneros que circulam em sua área de conhecimento e em sua disciplina (LCT – Ed. Artística)


Textos informativos procurando buscar e focalizar: novas curiosidades, textos expositivos de diferentes fontes tais como, histórias em quadrinhos, caricatura, obras de arte e todo conteúdo que envolva e desperte o interesse por parte dos alunos.
São atividades que possibilitam ao aluno uma melhor desenvoltura quando for coordenar suas estratégias sendo elas estabelecidas pelo professor .
As dificuldades são inúmeras dentre elas estão: falta de compromisso por parte dos alunos em relação as atividades oferecidas pelo professor, falta de concentração no conteúdo, não dando valor aos conteúdos trabalhados em sala de aula.
Levando em consideração algumas hipóteses procuro explorar bastante as três fases que são muito importante não só na área de artes mas também em outras disciplinas que são as observações prévias de antes, durante e depois, sendo essas muito ricas quando se alcança o objetivo proposto.
Olívia 02/10/07

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Gêneros discursivos - Alessandra e Olívia

Relato de Experiência Científica (Indústria)
A categoria de Relatos de Experiência na Indústria tem o objetivo de proporcionar uma oportunidade de exposição da perspectiva das empresas, para estimular o diálogo e estreitar o relacionamento entre academia e indústria. Assim, membros da indústria submetem relatos com as suas experências. Nesta categoria, apenas serão aceitos relatos cujo autor principal estiver representando uma empresa, privada ou pública, e esta tenha autorizado a menção de seu nome/marca e endereço no campo de identificação dos autores do artigo. Não são aceitos relatos resultantes de estudos acadêmicos de funcionários que não representem a efetiva atividade da empresa.
Romance Policial
Mestranda UFRJ
O romance policial tem suas normas; fazer “melhor” do que elas pedem é ao mesmo tempo fazer “pior”: quem quer “embelezar” o romance policial faz “literatura”, não romance policial.
Tvetan Todorov. As estruturas narrativas.
Em linhas gerais, o romance policial é um tipo de narrativa que expõe uma investigação fictícia, ou seja, a superação metódica de um enigma ou a identificação de um fato ou pessoa misteriosos. Toda a narrativa policial apresenta um crime e alguém disposto a desvendá-lo, porém nem toda a narrativa em que esses elementos estão presentes pode ser considerada policial. Isto porque além da necessidade de um crime, é preciso também uma forma de articular a narrativa, de estabelecer a relação do detetive com o crime e com a narração. Para tratarmos da classificação dos tipos de narrativa no interior do gênero policial, tomaremos como ponto de partida o romance policial clássico ou romance de enigma. A busca de sua solução será o objetivo do agente responsável pelo esclarecimento do enigma, o detetive. Segundo Tvetan Todorov em “Tipologia do Romance Policial”, a clássica narrativa de enigma oferece sempre duas histórias distintas: a do crime – concluída antes do início da outra – e a do inquérito. Nesta, pouca coisa acontece e os personagens encarregados da descoberta do criminoso, apenas observam e examinam os indícios deixados pelo assassino, não realizando nenhum tipo de ação fora dos limites da racionalização lógica. O relato da investigação geralmente fica a cargo de um companheiro do detetive, como, por exemplo, o Dr.Watson que narra as aventuras do mais famoso detetive de ficção Sherlock Holmes, que só apareceria nos fins do século XIX. Nesse tipo de narrativa, o enredo se arma com base em cenas progressivas de suspense que desencadearão, ao final, na descoberta do criminoso. Durante a investigação, porém, nada que ponha em risco a integridade física do detetive poderá acontecer. Esta é uma das regras do gênero que postula a imunidade do detetive. Uma vez que os personagens nesse momento não agem, mas tiram conclusões sobre uma ação passada, a narrativa é elaborada em forma de memória, diminuindo, em princípio, as possibilidades do detetive ser atacado ou morrer no desenrolar da estória. A estrutura básica de todo romance de enigma clássico serão essas características de cada uma das duas estórias, estrutura esta que enfatizará, não o crime da primeira estória, mas a forma de investigação do detetive sobre a ação passada e a forma de condução do inquérito da segunda estória.
Charge jornalística
Uma das características essenciais do gênero “charge “ é a articulação que existe entre diferentes linguagens, especialmente a verbal e a visual, ao analisar textos humorísticos da mídia escrita (jornal, revistas, etc), ao mesmo tempo em que fizemos um recorte para um estudo mais detalhado, ao atrair a atenção do leitor, o texto com imagens transmite um posicionamento crítico sobre personagens e fatos políticos cujo objetivo é a crítica humorística de um fato ou acontecimento específico, em geral de natureza política.
A boa charge deve procurar um assunto atual e ir direto onde estão centrados a atenção e o interesse do público leitor, faz crítica a um personagem, fato ou acontecimento político específico.

Boletim avaliatório escolar
Uma das tarefas mais difíceis da escola refere-se à avaliação. Pode ser expressa com conceitos, números ou letras. Atribuir nota às crianças ou aos adolescentes é sempre complexo. Sabe por quê? Eles não são depósitos de informações passíveis de serem medidas e calculadas matematicamente. Seu filho é mais: tem desejos, ansiedades, predisposição a determinadas áreas e desinteresse por outras ou pode, simplesmente, estar atravessando momentos difíceis e especiais. Questões como estas fazem diferença quando pensamos nas notas tradicionais, resultantes de avaliações formais que, muitas vezes, causam angústia e frustração.Nota não é puniçãoNo processo de aprendizagem e avaliação há mais do que conteúdo acadêmico a ser levado em conta: habilidades desenvolvidas, o prazer pelo trabalho, a colaboração entre os colegas, as tarefas cumpridas no tempo pedido e a autonomia conquistada durante as atividades. Elementos que dependem de uma apurada observação e intervenção do professor. Avaliar é levar em conta um processo maior do que o resultado de uma prova ou de uma atividade escolar. Nesse percurso, muitas vezes entra em jogo o próprio trabalho desenvolvido pelo educador. Exige sensibilidade, autocrítica e discernimento. Por isso, não fique tão inquieto com notas e conceitos. Não veja o boletim como o retrato numérico de seu filho. É apenas a constatação de como ele está assimilando informações num determinado momento.. Há, inclusive, uma busca constante pelo melhor método de avaliação que esteja adequado às novas propostas educacionais. Avaliação é apenas mais um instrumento da aprendizagem, não de punição. * Norma Leite Brandão é pedagoga e educadora da VERCRESCER assessoria educacional.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Gêneros que circulam na sala de aula- Alessandra

GÊNEROS DISCURSIVOS QUE CIRCULAM NA ÁREA DE LINGUAGEM E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

A área de Linguagem e Códigos e suas Tecnologias tem o privilégio de poder atender a quase todos os gêneros não só como meio de esplorar o conteúdo, mas também como metalinguagem, digamos assim. Um dos recursos mais utilizados na sala de aula é o livro didático, trazendo gêneros poéticos, jornalísticos, verbetes, receita, editorial, artigo de opinião, reportagem, conto, crônica, seminário, ... Os alunos, como é característico de cada ser social que utiliza da língua escrita ou falada ( ou até mesmo de sinais, ter preferências por alguns gêneros , o que pode implicar mais habilidades, além do que, há gêneros que apresentam uma estrutura mais familiar, o que torna fator positivo. Quando falo em dificuldades, estas estão associadas às habilidades de cada aluno, mas de modo geral centram na dificuldade em extrair abstrações (linguagem literária), informações implícitas, compreensão de palvras ou termos mediante um contexto, ... e estas dificuldades são podem ser explicadas pela qualidade e diversidade dos gêneros textuais que chegam ao aluno, pelo modo de intervenção do professor, mas também da receptividade do aluno que amplia ou não a cada dia seu repertório e vai se contruindo sua experiência como leitor/escritor.

Alessandra 28/09/07

Questão do ENEM 2007

Questão do ENEM

Resposta: alternativa E.

As habilidades/competências que os alunos necessitariam para a resolução da atividade são:
Checagem de hipóteses: ao longo da leitura e até mesmo na charge foi necessário que o aluno fosse checando suas hipóteses a cada nova informação que caminhou ao longo do texto;
Comparação de informações: o aluno foi relacionando ao longo do texto o próprio texto com outras situações vividas por ele (providas de outros textos, do seu conhecimento de mundo, etc);
Generalização: o aluno filtrou a síntese do texto, ou seja, o fio condutor que seria necessário para compreender outras situções;
Produção de inferências globais: o aluno foi baseando-se em pistas dadas pelo autor, mesmo que de forma implícita que juntas ganharam sentido com as experiências já acumuladas anteriormente por ele;
Percepção de relação de intertextualidade: o aluno pôde associar os dois textos em evidência (Jornalístico e a Charge) e enriquecer seu repertório de compreensão;
Percepção de relação de interdiscursividade: o aluno pôde perceber as vozes de cada gênero textual expressas pela linguagem;
Elaboração de apreciações...: o aluno avaliou o fato, concordou, discordou e só então se posicionou naquilo que o autor pretendia chegar.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Texto e Leitura: checagem das antecipações ou hipóteses. Alessandra e Olivia

Texto e Leitura: antecipações


A- Texto é o conjunto de informações, opiniões, criações materializadas, ou seja, mostradas de forma concreta pelos meios diversos de circulação (jornal, livros, revistas, decretos, símbolos, imagens, etc).

B- Leitura é apropriação dessas produções materializadas acima descritas, ela pode acontecer no primeiro momento como decodificação e também simultaneamente como interpretação que está intimamente ligada ao nível de letramento do leitor, ou seja, a compreensão depende da experiência do leitor.

Retomada do Fórum: Ler e escrever devem ser um compromisso de todas as áreas. Alessandra e Olivia

Cada vez mais percebemos a necessidade das três áreas do conhecimento se comprometerem com a leitura e a escrita visto que a leitura/escrita são elementos sociais, assim acompanham a sociedade nas suas transformações, as três áreas desenvolvem sua especificidade por meio de gêneros textuais também específicos para elas, daí uma das razões por que a leitura e a escrita devem ser objeto de atenção de todas as disciplinas. Ora, as áreas nada mais são que pólos de assuntos específicos que utilizam o sistema da língua escrita e obviamente da leitura para que haja comunicação e conseqüentemente chegar à aprendizagem, assim todas elas devem explorar muito bem a leitura explorando as etapas: antes, durante e depois (Quadro das Capacidades de Roxane Rojo) para que os conhecimentos adquiridos possam ser também evidenciados na escrita (Letramento).

Gêneros discursivos: interrogatório - Alessandra e Olívia

Gêneros Discursivos: Interrogatório

Após alguns minutos do fato determinado, a polícia chega até o local e o delegado inicia o interrogatório.
O delegado:
- A que horas você se levantou?
- As 7:00 horas
- Notou algo estranho ao se levantar?
- Não, nada.
- O que fez após se levantar da cama?
- Normalmente como todas as manhãs, fui ao banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto e sem esperar, ouvi a campanhia tocar.
- Esperava alguém hoje de manhã?
- Não senhor.
- Foi atender rapidamente?
- Sim senhor.
- E quando abriu a porta, o que viu?
- Vi somente um homem caído e ninguém mais.
- Não escutou nada além da campainha?
- Não senhor.
- Qual foi sua reação ao ver este homem?
- Primeiramente, o toquei para sentir seu pulso, e constatei que ele estava frio.
- Após se aproximar e vê-lo de perto, lembra se conhece este homem de algum lugar?
- Não senhor.
- E que atitude tomou quando percebeu a frieza do corpo?
- Imediatamente liguei para a polícia.
- Bom, o fato trata-se de um homicídio, e pode haver alguém querendo te culpar; tem algum problema grave ou algum acerto de contas com alguém?
- Não, com ninguém.
O delegado liga para perícia e pede que venham buscar o corpo.
- Será feita uma autopsia e possivelmente um exame para retirada das digitais. Após este processo o Senhor será intimado a nos acompanhar à delegacia para prestar um novo depoimento.
- Eu aguardarei a intimação.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Esferas de atividades humans e os gêneros do discurso - Alessandra e Olívia

A- FIGURA
B- ESFERAS DE ATIVIDADES REPRESENTADAS
C- ATORES ENVOLVIDOS
D- INTERESSES/PERSPECTIVAS EM JOGO
E- EXEMPLOS DE ATIVIDADES REALIZADAS NA ESFERA


1-Congresso Nacional
A- Política
B- Deputados federais e senadores.
C- Defender os interesses do povo,aprovar ou não leis, decretos, resoluções, fazer indicações, finalizar o poder Executivo.
D- Sessões, reuniões, julgamentos e pleitos.
E- Leis, decretos, projetos, discurso de defesa e de acusação.

2-Diário de notícias
A- Jornalística
B- Repórteres,redatores,jornalistas e digitadores.
C- Informar a populações, Opinar sobre situações, fazer propaganda (divulgações)
D- Notícias, artigos de opinião, manchetes, relatórios,editoriais, anúncios e entrevistas.
E- Reescrita de notícias, Tabulações de opinião.


3-Laboratório de Química
A- Acadêmico- científica
B- Cientistas, pesquisadores, alunos, professores e especialistas.
C- Descobrir novas formulas para curar doenças e outros, desenvolver experimentos, testar produtos.
D- Testes e experimentos
E- Relatório científico, instruções de montagem, textos prescritivos,verbetes, relatórios de experiência e texto expositivos.

4-Sala de Aula
A- Escolar
B- Alunos e professores.
C- Promover o ensino – aprendizagem por parte dos professores e alunos.
D- Leitura e escrita, aprovações, retenções e recuperação.
E- Texto expositivos ( em livro didático) exposição oral, seminário, conferência, comunicação oral, palestra, entrevista de especialista, verbete,etc

Pesquisa- Gêneros discursivos - Alessandra e Olívia

Gêneros Discursivos: Relato de Experiência
Projeto “Maduridade"
Estava na fila de um banco quando observei com que dificuldade as pessoas idosas retiravam, dos caixas eletrônicos, os seus vencimentos de aposentadoria. Às vezes, humildemente, confiavam suas senhas e números de contas bancárias à estranhos para poder faze-lo.
Num outro dia fui abordada por uma senhora que me pediu para ajudá-la a fazer uma ligação para sua filha com um cartão de um telefone público (orelhão). Então pensei que como cidadã, eu deveria fazer alguma coisa! Porque não começar um projeto de inclusão digital com um pequeno grupo de pessoas idosas?
Foi daí, que em março de 2004, montei um projeto de inclusão digital para a “Maduridade”. E que se desenvolveu de junho a agosto do mesmo ano. Foi um trabalho de pesquisa a começar pela escolha destas pessoas. Eu queria atingir uma determinada parcela da sociedade. E neste caso, a que mais necessitava de urgência. Deveriam ser pessoas acima de 55 anos, pois fazem parte de uma geração que não conheceu, nem viveu com tecnologias. Também deveriam ser pessoas que tivessem pouco estudo, no máximo até a 4ª série do ensino fundamental, pois alcançaríamos também, uma classe social ainda menos privilegiada quanto a utilização das tecnologias. Formamos um grupo de nove pessoas.
Nosso primeiro obstáculo foi o medo do desconhecido, da máquina, e o segundo a falta do conhecimento mínimo da língua estrangeira: o inglês! As dificuldades foram sendo sanadas aos poucos e em conjunto: Eles e eu.
O projeto se estendeu por três meses, e em cada dia de aula, era uma etapa que estava sendo vencida. Eles vibravam com todas as etapas, mas quando começaram a enviar e receber e-mails, e navegar pela web sentiram-se como se pudessem abraçar o mundo!
Tivemos que criar nosso próprio vocabulário para definirem teclas e expressões em inglês como “por exemplo” a tecla Shift ficou conhecida por eles como “casinha”, o editor de texto Microsoft Word, eles chamavam de “escritor”. E assim conheceram e aprenderam a utilizar um computador, um caixa eletrônico, um vídeo cassete e uma TV, um telefone público e um celular.
Foi uma experiência fantástica e inesquecível, tanto para mim como para eles. Alguns deles ganharam computadores dos familiares e outros compraram seus próprios computadores com recursos que tinham na poupança, e até hoje trocamos e-mails de vez em quando.


Mafalda Canarim da Silva- NTE de Criciúma / SC

Pesquisa - Sinopse de um livro - Alessandra

GANYMÉDES
JOSÉ

SINOPSE
...Quando florescem os ipês' é a pintura do anseio, das incertezas, do medo, do sofrimento e da esperança de quatro adolescentes que vivem em uma cidade pequena. Tal qual o ipê, que floresce uma vez por ano, no final da adolescência cada um tem seu florescimento e a necessidade da opção - ficar ou mudar para a cidade grande.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Relato de experiências - Alessandra

Relato de Experiências – Alessandra

O curso está atendendo as minhas expectativas, tive um pouco de dificuldades em criar o blog, no entanto quando entendi o processo e acabou realmente ficou bem mais claro. Quanto ao conteúdo em si, sou suspeita a falar visto que sou professora de Português e não só por isso, amo os textos, como eles acontecem e se transformam... enfim, estou gostando do curso apesar de estar tendo de organizar bem o meu tempo para cumprir as tarefas. Bom trabalho a todos.

Alessandra 20/09/07

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Checagem de Hipóteses-Alessandra e Olivia

Após a leitura ( checagem de hipóteses) da resenha e sinopses do livro “Se um viajante numa noite de inverno” de Ítalo Calvino verificou-se que ambas as antecipações e predições da dupla não coincidiram com o assunto do livro que tratava de um personagem em conflito com a leitura de um livro que num determinado momento apresentava problemas na encadernação, já antecipação/ predição da dupla, esperava encontrar no livro uma história romântica, com um cenário de inverno, bebidas quentes, enfim, uma história que nada tinha a ver com o livro em si. Valeu a tentativa!

Sinopse do livro - Alessandra

Sinopse do livro “Zezinho, o dono da porquinha preta” de Jair Vitória

O livro traz toda trama e conflitos vividos por um garoto frente as decisões do pai. Fica bem claro na aventura o valor da família patriarcal e como era o relacionamento entre seus membros. O ambiente é rústico, ligado à zona rural, no entanto a escola já se fazia presente.Para quem gosta de reviver os momentos de infância e relembrar as proezas que quando criança fazíamos para tentar conseguir o que queríamos, vale a pena ler, você vai sentir o medo, a raiva, a insegurança, comuns na vida de uma criança que serão consolados ao final pela compreensão do pai. O , apesar de ser menina e ter em seu personagem um menino (Zezinho) soube traduzir num conflito trivial uma situação também corriqueira mas tão de tão importância na formação dos nossos valores. Quem não teve um animal de estimação?! Zezinho também e lutou por ele.


Alessandra 19/09/07

Paródia - Se um cozinheiro... - Alessandra

Paródia de uma parte do Texto de Ïtalo Calvino


Você vai começar a ler novo livro de receitas de Italo Calvino: Se um cozinheiro numa noite de verão. Resfrie. Megulhe. Afaste todos os ingredientes do inverno. Deixe que as novas receitas dissolverem em sua coziha. Não abra a porta, do outro lado tem sempre alguëm querendo provar receita antes. Ou então diga logo aos outros: “Não quero que entrem aqui”. “Não quero que comam meu prato”. Não quero que estraguem com os olhos minha eceita”. “Estou começando a descobrir meus dons culinários com o novo livro de receitas de Ítalo Calvino” Agora, se preferir, deixe a porta aberta e fique sem os primeiros sabores do tão esperados pratos.

Antecipação ou Predição - Alessandra

Antecipação ou predição do título do texto de Calvino


O título “Se um viajante numa noite de inverno” me remete a uma história de aventura onde supostamente o referido viajante possa estar chegando a um lugar que não fazia parte de seus planos e daquel momento surge então o ápice da história: acaba-se envolvendo numa aventura ou até mesmo num romance onde o clima será uma característica marcante para os acontecimentos: chalés, cobertores, chás quentes, até neve...

Alessandra 19/09/07

Depoimento sobre leitura e escrita - Alessandra

Sempre gostei de ler. Meus pais, mesmo com estudo primário incompleto, já me orientavam e a leitura, mesmo que não a dos clássicos, já circulava em nossa casa... assim foram muitas as experiências: ler as cartas familiares,as receitas tradicionais, as bulas dos remédios, alguns enunciados propagandísticos, enfim, aquela leitura que é trivial, no entanto de grande relevância: era minha alfabetização, tanto na leitura como na escrita das cartas familiares, ainda em garatujas (hipótese pré-silábica), quea prinícpio só eu mesma conseguia ler e só naquel momento também, ora, não se esquecçam, era minha alfabetização!
Já na escola, marcaram muito pra mim “Zezinho, o dono da porquinha preta” (Jair Vitória) e “Quando florescem os ipês” (Ganymédes José), cada um a seu tempo: o primeiro na infância, o outro já na adolescência... sofria com lês, com as palavras. Hoje, por conta da demanda do tempo, toda essa leitura deixou de ser vivida como forma de prazer e entrou em cena a leitura didático-pedagógica (gosto também, mas já e mais séria, cumpre outra finalidade), mas quando ainda encontro espaço, nos mais variados lugares, adoro ler alguns artigos da “Veja”, revistas de beleza, de bebê, de receitas, sabe, aquela leitura descompromissada... eu gosto das letras, a cada dia me vejo mais apaixonada por elas.

Fórum de discussão: A leitura e a escrita devem merecer atenção de todas as disciplinas? - Alessandra

A leitura e a escrita devem merecer atenção de todas as disiplinas visto que a leitura/escrita são elementos sociais, assim acompanham a sociedade nas suas transformações e por que devem ser objeto de atenção de todas as disciplinas? Ora, as disciplinas nada mais são que pólos de assuntos específicos que utilizam do sistema da língua escrita e obviamente da leitura para que haja comunicação e consequentemente chegar à aprendizagem, assim todas as disciplinas devem explorar muito bem a leitura desenvolvendo as etapas de leitura em questão e zelar pela boa escrita.

Fórum de discussão: A leitura e a escrita devem merecer atenção de todas as disciplinas? - Alessandra

A leitura e a escrita devem merecer atenção de todas as disiplinas visto que a leitura/escrita são elementos sociais, assim acompanham a sociedade nas suas transformações e por que devem ser objeto de atenção de todas as disciplinas? Ora, as disciplinas nada mais são que pólos de assuntos específicos que utilizam do sistema da língua escrita e obviamente da leitura para que haja comunicação e consequentemente chegar à aprendizagem, assim todas as disciplinas devem explorar muito bem a leitura desenvolvendo as etapas de leitura em questão e zelar pela boa escrita.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Não olhar para trás.

Está história de uma jovem adolecente onde está decidida a lutar pela vida, não tem medo de preconceitos, você vai acompanhar o dia-a-dia de uma jovem corajosa, disposta a vencer na vida, um romance em linguagem objetiva e agradável.Beijos Olivia

Sem asas ao amanhecer. Autora: Luciana Scotti Editora: Onome da Rosa Edirora. Sinopse

As palavras de Luciana Scotti confrontam com a força dos fatos reais, com a leveza de suas imagens poéticas. São fantasias idealizadas por uma menina, passagens experimentadas por uma adolescente, situações vivenciadas por uma mulher. Depoimento dessa jovem autora, que dá um verdadeiro exemplo de perseverança ao enfrentar um acidente vascular cerebral (AVC) que mudou toda a sua vida.

Antecipação e predição-Olivia

Neste volume, trabalhamos como o ser humano busca maneiras diferentes e simples para uma boa leitura, por mais simples que seja.É através dela que o ser humano descobrem como explorar melhor sua capacidade de conhecer o mundo. Beijos Olivia

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Paródia : Uma viagem através das obras

Você vai começar a ler uma nova obra de Picasso "Se um pintor numa noite chuvosa". Relaxe. Afaste todos os outros pensamentos e viaje através da obra e deixe que a leve para um lugar indefinido. É melhor fechar a janela, a sempre alguém te olhando. Se a verem diga em voz alta. "Estou viajando não quero ser pertubado!". Estou começando a ler uma nova obra de Picasso.
Olívia
21/11/2007

Depoimento de leitura escrita

A leitura é um meio de aprender a sonhar com a propria liberdade, ela tem grande importância para a sociedade onde ocorrem a hunanização das personalidades por meio de conhecimentos . Ler é como você estar diante de uma obra de arte que te leva a imagimação de estar viajando ...
Olivia
12/09/2007

Forum de discussão: A leitura e a escrita devem merecer atenção de todas as dicipinas?

A leitura requer diferentes tipos de textos e sempre trabalhando as diversidades dos mesmos pois, um trabalho integrado com outras disciplinas do currículo onde a interpretação e interação terão melhor resultado .
Professora Olivia
12/09/2007

Forum de discussão: Relato de experiências

Minha conclusão referente ao curso de leitura escrita é de novas experiência com vários desafios a serem desafiados com apreciações e percepções de outras linguagens. Beijos Olivia

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

As expectativas sobre o curso é poder desenvolver trabalho que estimulem os alunos em salas de aula, para terem conhecimentos novos sempre intercalando nas atividades artísticas integrando-se em novos projetos tanto para o aluno como o professor. Beijos Olivia.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Expectativas - Alessandra

O título me chamou a atenção e acredito que é o que eu esperava mesmo. A leitura está sendo cada dia mais desafiadora e as novas mídias devem mesmo contribuir para que a leitura ocorra de forma prazerosa, e como a leitura e a escrita são produtos da sociedade e esta não pára de se evoluir, nós educadores temos de fazer nossa parte.Bom curso a todos.

perfil olivia

Sou professora da escola EE Jose dos Santos, é o primeiro vez que trabalho com um projeto de leitura escrita, estou engatinhando ,mas aprendo muito .
Tenho 32 anos, sou casada, tenho dois filhos: Letiçia e Leonardo, sou uma pessoa muito feliz.

Perfil Alessandra

Sou PC na EE José dos Santos - Aspásia, meu cargo também é na mesma escola em Português. SConsidero-me bem comunicativa, gosto de coisas novas e de desafios e já vivenciei muitos em minha vida, tanto pessoal como profissional. Gostei do título do curso, daí o motivo da minha inscrição e acredito ser relamento o que eu esperava. Gosto de ler, porém devido ao acúmulo de tarefas acabo lendo mais textos ligados ao campo pedagógico. Considero-me ainda bem comprometida com os meus deveres e escolhas, fatores estes que me deixam sempre sem dormir. Desjo atodos muito sucesso, paz e que Deus nos dê sabedoria para cumprirmos bem os desafios que nos serão apresentados. Beijos. Alessandra.