Sempre gostei de ler. Meus pais, mesmo com estudo primário incompleto, já me orientavam e a leitura, mesmo que não a dos clássicos, já circulava em nossa casa... assim foram muitas as experiências: ler as cartas familiares,as receitas tradicionais, as bulas dos remédios, alguns enunciados propagandísticos, enfim, aquela leitura que é trivial, no entanto de grande relevância: era minha alfabetização, tanto na leitura como na escrita das cartas familiares, ainda em garatujas (hipótese pré-silábica), quea prinícpio só eu mesma conseguia ler e só naquel momento também, ora, não se esquecçam, era minha alfabetização!
Já na escola, marcaram muito pra mim “Zezinho, o dono da porquinha preta” (Jair Vitória) e “Quando florescem os ipês” (Ganymédes José), cada um a seu tempo: o primeiro na infância, o outro já na adolescência... sofria com lês, com as palavras. Hoje, por conta da demanda do tempo, toda essa leitura deixou de ser vivida como forma de prazer e entrou em cena a leitura didático-pedagógica (gosto também, mas já e mais séria, cumpre outra finalidade), mas quando ainda encontro espaço, nos mais variados lugares, adoro ler alguns artigos da “Veja”, revistas de beleza, de bebê, de receitas, sabe, aquela leitura descompromissada... eu gosto das letras, a cada dia me vejo mais apaixonada por elas.
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