segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Pesquisa- Gêneros discursivos - Alessandra e Olívia

Gêneros Discursivos: Relato de Experiência
Projeto “Maduridade"
Estava na fila de um banco quando observei com que dificuldade as pessoas idosas retiravam, dos caixas eletrônicos, os seus vencimentos de aposentadoria. Às vezes, humildemente, confiavam suas senhas e números de contas bancárias à estranhos para poder faze-lo.
Num outro dia fui abordada por uma senhora que me pediu para ajudá-la a fazer uma ligação para sua filha com um cartão de um telefone público (orelhão). Então pensei que como cidadã, eu deveria fazer alguma coisa! Porque não começar um projeto de inclusão digital com um pequeno grupo de pessoas idosas?
Foi daí, que em março de 2004, montei um projeto de inclusão digital para a “Maduridade”. E que se desenvolveu de junho a agosto do mesmo ano. Foi um trabalho de pesquisa a começar pela escolha destas pessoas. Eu queria atingir uma determinada parcela da sociedade. E neste caso, a que mais necessitava de urgência. Deveriam ser pessoas acima de 55 anos, pois fazem parte de uma geração que não conheceu, nem viveu com tecnologias. Também deveriam ser pessoas que tivessem pouco estudo, no máximo até a 4ª série do ensino fundamental, pois alcançaríamos também, uma classe social ainda menos privilegiada quanto a utilização das tecnologias. Formamos um grupo de nove pessoas.
Nosso primeiro obstáculo foi o medo do desconhecido, da máquina, e o segundo a falta do conhecimento mínimo da língua estrangeira: o inglês! As dificuldades foram sendo sanadas aos poucos e em conjunto: Eles e eu.
O projeto se estendeu por três meses, e em cada dia de aula, era uma etapa que estava sendo vencida. Eles vibravam com todas as etapas, mas quando começaram a enviar e receber e-mails, e navegar pela web sentiram-se como se pudessem abraçar o mundo!
Tivemos que criar nosso próprio vocabulário para definirem teclas e expressões em inglês como “por exemplo” a tecla Shift ficou conhecida por eles como “casinha”, o editor de texto Microsoft Word, eles chamavam de “escritor”. E assim conheceram e aprenderam a utilizar um computador, um caixa eletrônico, um vídeo cassete e uma TV, um telefone público e um celular.
Foi uma experiência fantástica e inesquecível, tanto para mim como para eles. Alguns deles ganharam computadores dos familiares e outros compraram seus próprios computadores com recursos que tinham na poupança, e até hoje trocamos e-mails de vez em quando.


Mafalda Canarim da Silva- NTE de Criciúma / SC

2 comentários:

Cid disse...

Até aqui apreciei tudinho. Mas esta pesquisa eu não entendi. beijocas.

oliale disse...

Então estamos na mesma situação: eu tamb''em não consegui entender, vou estudar mais e melhorar, prometo.